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Falamos de uma banda jovem já com vontade de percorrer os espinhosos caminhos geralmente associados aos Dark-Core onde a violencia sonora assume as redeas e se funde em algo que anda ali perdido entre o Post-Hardcore, o Crust, o Sludge e algo meio sulista, o resultado é bem intenso e a voz mesmo sendo um pouco basica consegue ser agreste o suficiente para agarrar pelos colarinhos a excelente parte instrumental.
1.Quem são os BIRDS e porque decidiram juntar-se para tocar juntos?
-Eu (Adolfo), a Ana e o Luís já nos conhecemos e tocamos juntos há vários anos com o nosso antigo baixista, João Nuno e sempre tivemos intenção de formar uma banda. No Verão de 2011 decidimos tentar um projecto sério, que fosse de encontro com a sonoridade das bandas que mais nos influenciam mas com um tom de originalidade, um tom de hardcore negro e caótico que não nos deixasse cair em apenas ''mais uma banda de hardcore'', lançando assim a nossa demo em Dezembro de 2012, praticamente um ano depois de termos começado a dar concertos. Birds neste momento são :Pedro Mendes Bass Player, Adolfo de Oliveira Baterista,Luís Torres Vocals,Ana Monteiro Guitarrista
2.Quais diriam ser as vossas principais influências?
-Apesar de cada membro ter as suas preferências individuais, posso identificar bandas como Converge, Oathbreaker, Dead Swans, Grieved, Gold Kids, Rise and Fall, Code Orange Kids, Birds in Row, A Thousand Words ou até The Devil Wears Prada (nos seus álbuns iniciais) como as principais modeladoras da música que actualmente tocamos.
3.O que podemos esperar de um concerto vosso?
-Tentamos impor energia, emoção e caos, mas obviamente que isso não depende apenas de nós.
4.Qual é a principal temática das vossas músicas?
-Infelizmente vamos ao encontro do que nos é mais fácil, sentimentos negativos de revolta contra o egoísmo e o egocentrismo humano assim como a falta de respeito e compreensão para com os outros passando por sentimentos internos como a melancolia e a saudade.
5. O que reserva o futuro para os BIRDS?
-Num futuro próximo esperamos tocar com o maior número de bandas e no maior número de sítios possível. Até ao fim do ano esperamos ter também novo material gravado, não podendo ainda revelar o que temos planeado.
6.Que balanço fazem da cena musical na vossa zona?
-Eu gosto de considerar Pombal como a zona mais inconstante do País. Alguém que organize um concerto nunca sabe o que pode esperar, mas diria que a média de pagantes ronda os 40/50 (embora muitos sejam de fora), o que até nem é mau para uma cidade pequena. Na minha opinião pessoal creio que a cena morreu muito quando My Cubic Emotion fez um hiatus com cerca de 2 anos para a gravação do álbum e se perdeu muito do público que era usual ir a concertos.
7.Palavras finais...
-Ouçam música, descubram bandas novas, marquem um concerto na vossa cidade, divirtam-se. Não se iludam com o que vos dizem, confiem em vocês mesmos.
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